A Luz de
um Sonho
Uma vontade de sorrir
Nasce da luminosidade do
luar
Sendo eu criança
Tudo me leva a sonhar
Criança com sua alegria
Espontânea e inconstante
Imagina o objecto mais
brilhante
Permanecendo assim este o
seu guia
Criança, de extrema fragilidade
Ingénua e empolgante
Tudo lhe é fascinante
Mas com seu sorriso
Mesmo o mais disparatado
Possui alegria contagiante
Que torna o Mundo mais belo
e radiante !
Marcelo Araújo
As Crianças
As crianças a brincar
E eu a olhar,
Sei deixar de pensar
Se iria voltar a ficar igual.
Estão sempre a cantar
E fazem-nos dançar,
São doces e carinhosos
E estão sempre babosos.
São a nossa razão de viver,
Nascem de nós
Tal como os nossos avós.
Eles são o fruto do nosso amor
E não nos deixam dor,
São traquinas e brincalhões
E estão nos nossos corações.
Fofinhos são
Tristes não ficaram,
Com o nosso amor e carinho
Apetece dar mais um beijinho.
Rita Santos
E eu a olhar,
Sei deixar de pensar
Se iria voltar a ficar igual.
Estão sempre a cantar
E fazem-nos dançar,
São doces e carinhosos
E estão sempre babosos.
São a nossa razão de viver,
Nascem de nós
Tal como os nossos avós.
Eles são o fruto do nosso amor
E não nos deixam dor,
São traquinas e brincalhões
E estão nos nossos corações.
Fofinhos são
Tristes não ficaram,
Com o nosso amor e carinho
Apetece dar mais um beijinho.
Rita Santos
Empurrei-te o baloiço, para a frente, para trás,
Tinhas asas, eras pássaro, cometa, avião!
Balançavas como se fosses capaz
De tocar no céu com a tua própria mão!
Na praia eras barco, submarino, peixe, sereia,
Quando te vi, em mergulhos, partir à conquista do mar!
Golfinho entre a espuma das ondas a saltitar
Até terra firme, onde rebolavas na areia!
Quando correste sem parar atrás da bola no relvado,
Eras avançado a marcar golo da vitória!
Quando, à noite, te contei uma história,
Tornaste-te rei, um grande herói, príncipe encantado!
Resgataste a princesa do tirano malvado,
E viveste feliz para sempre!
Mas quando te peguei ao colo, eras pequenina novamente,
Aninhaste no meu peito, quiseste saber de tua mãe,
Um anjo caído mesmo à minha frente,
A quem eu, admirado, perguntei:
“O que és tu, afinal, linda criatura,
E com que contagiosa esperança
Brincas, corres e saltas com prazer?”
Foi quando me encaraste cheia de ternura,
E sorrindo, respondeste: “sou criança,
Por isso, posso ser o que quiser!”
Flipkosta
Criança
Doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar.
Atos sensatos, atos impensados,
Atos sem porquês,
Na busca de entender.
Amarga tristeza
Ao ver, adultos, que não compartilham
Deste doce sorriso e alegre indagar.
Ah , criança ..., doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar, que há de encontrar?
Marco Antônio Dib
Doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar.
Atos sensatos, atos impensados,
Atos sem porquês,
Na busca de entender.
Amarga tristeza
Ao ver, adultos, que não compartilham
Deste doce sorriso e alegre indagar.
Ah , criança ..., doce sorriso, alegre indagar,
Olhos perdidos,
Sempre a buscar, que há de encontrar?
Marco Antônio Dib
São puras, inocentes, verdadeiras.
Chamam-lhes anjos, arautos e afins.
Elas é que são Buda e Jesus.
Consta que não têm maldade ou preconceito
e deve ser por tudo isso que são o melhor do mundo.
Muitos poetas falam delas. Menos, falam para elas.
Muitos menos, falam com elas.
Afinal, são apenas seres em construção
mas já são o melhor que podem ser.
Não vale a pena gastar muita tinta com a perfeição,
o poeta vive do caos, do erro, da paixão.
Diz-se que são seres humanos em potência.
Se eu soubesse o que é ser um ser
e humano potência, acho que sei.
Eu já era o eu que hoje sou.
A diferença é que me perdoavam todas as crueldades,
que me davam almoço e jantar e me aconchegavam na cama
e eu não tinha que fazer nada… só existir.
As crianças olham as coisas
como se não percebessem nada do que vêem
e têm com elas uma intimidade digital.
Eis a essência e também o Graal.
Mas o melhor da infância foi que eu era imortal.
Isa Maloff
Era uma vez
Era uma vez
Um país de
várias cores
Onde as ruas
têm nomes de flores
E os sonhos se
tornam realidade.
Era uma vez
(outra vez)
Uma menina
pequena e frágil
(Voava como uma
borboleta ágil
Pelos caminhos
da felicidade)
Tinha caracóis
no cabelo
Os seus olhos,
cor de chocolate,
Espelhavam
ternura e esperança.
Amar era a sua
arte.
E movia-se ao
sabor do vento
Que a levava
para terras distantes
Desvendando-lhe
princesas, infantes,
Noites
estreladas e momentos de alento.
Baloiçava entre
o imaginário e o real
Subia à mais
alta montanha
E agarrava a
mais bela estrela
Que acreditava
ser o seu mundo ideal.
(Qual sina
estranha
A ingenuidade é
má façanha!
A curiosa petiz
Vivia feliz.
Era uma
vez…
Marta Aguiar
Menina
Menina que
lês o livro de estudos
Sentada à
mesa nesse banco de madeira
Sim
Menina
És mais
livre que a liberdade
Livre
Porque
enquanto lês sorris candidamente
Com o
pensamento a vaguear lá por fora
A subir
montes
A molhar os
pés nas poças
A trepar às
árvores do pomar
A saltar à
corda com outras como tu
Livre
Porque o
mundo é o que a tua imaginação quer que seja
E tu
Podes sorrir
nos dias de chuva
Podes chorar
se faz sol
Podes tudo
E tudo é o
teu voar de mansinho sobre cada frase
Pousando
calmamente nas letras que escolhes sem saberes porquê
Sê livre
Pinta um
sorriso no sol do dia-a-dia
Faz uma lua
no meio das estrelas
E canta bem
alto essa cantiga de faz-de-conta
Dm
Menino do
papá
Condói-me
teu olhar travesso
Quando vou à
luta descontente
Mas, teu
fácil sorriso no regresso
Faz-me crer
que ainda sou gente.
Neste mundo
torcido e cruel
Que feliz
arrastas com um cordel,
Queira o
devir ser-te só felicidade,
Abracinhos fofos
desinteressados,
Memórias,
bons momentos passados
Numa terra
fantasista sem idade.
Aí, nessa
linda casa dos porquês,
Recreio sob
a abóbada celeste prometido,
Onde a
verdade é a imagem que vês,
Tudo vale,
mesmo quando é fingido.
Gustavo F.
Poema de criança
Quando é nova uma
criança
Nem sequer chega a
pensar
Naquela triste
herança
Que este Mundo lhe vai
dar.
Inocente, vai
brincando,
Entre as ruínas duma
guerra
Onde os homens vão
matando
Pouco a pouco a sua
Terra.
Mas um dia vai dar conta
Quem não tem a mesa
pronta
Para à noite matar a
fome.
Com firmeza vai pedir
Ao mortífero canhão,
Que em vez de balas
atire
Uns pedacinhos de pão.
Eu tenho quase a
certeza
Que ninguém se vai
ralar
E os senhores da
grandeza
Vão prosseguindo a
brincar.
Tanta gente a padecer
Por esse Mundo inteiro,
Tanta gente sem comer,
Mas prá guerra…há
dinheiro.
Meus senhores deste
planeta,
Parem lá com as
‘‘matanças’’,
E que mais ninguém
cometa
Maus-tratos sobre as
crianças
Rama Lyon
Quero ser...
Quero ser, num sonho infinito
uma duquesa,até mesmo uma princesa,
morar numa casa de encantar,
de chocolate, ou até mesmo algodão.
Ter alegria e fazer magia
com a minha varinha de condão.
Quero por fim ser criança
Hoje, amanhã e sempre,
Numa alegria constante
d'um sonho atordoante.
Patrícia Alexandra Pereira
Quero ser, num sonho infinito
uma duquesa,até mesmo uma princesa,
morar numa casa de encantar,
de chocolate, ou até mesmo algodão.
Ter alegria e fazer magia
com a minha varinha de condão.
Quero por fim ser criança
Hoje, amanhã e sempre,
Numa alegria constante
d'um sonho atordoante.
Patrícia Alexandra Pereira
Raio de Sol
raio de sol que tudo ilumina em seu redor…
Inocência tão jovem… tão bela…
Não cresças, eterna criança!
Fica para sempre presa nos laços da infância,
sobre as estrelas do teu céu…
Deixa que a luz desponte em ti,
que o vento sopre orgulhoso no nosso jardim:
“Nasceu uma nova flor…”
Joana Assis
Salta, salta, sapo rabugento
Energético a
disfarçar o teu desalento.
Coaxa, coaxa
a tua dor,
As tuas
verrugas são puras provas de amor.
Na noite
quente cantas pachorrento,
A embalar
meu peito sonolento,
Sapo
enrugado dos contos de criança,
De príncipe
não te vislumbro semelhança.
Sapo de
tudo, sapo de nada,
Sapo de
terra, sapo de água,
Sapo de
nadar, sapo de saltar,
Farto de
pensar, sem saber como respirar
Sapo de
fabulação, sapo de empirismo,
Sapo de
esborrachar, sapo de cinismo,
O bicho é
afinal, a raiz de todo o mal.
A humanidade
não lembra mais
A
metamorfose que teu corpo traz.
Klapausius
Ser sempre
criança
Hoje e
sempre quero ser criança.
Quero emanar
esperança,
Em cada
passo que dou.
Quero voltar
a ser só sonho.
e ser noite.
Sem nunca
deixar de ser dia.
Espelhos.
Esses velhos
rivais da beleza.
Esses
reveladores de tristeza,
que parecem
não acabar.
E as
memórias.
Oh, essas
velhas histórias.
Essas
verdades risórias,
de tudo que
ainda sou.
Espelhos que
traem memórias.
Fazem o
corpo crescer.
Mas a
criança, essa nunca esquece.
O que não
quer esquecer.
Ser criança?
Para alguns,
recordações,
pedaços de
uma verdade esquecida.
para mim,o
resto da vida!
Pedro Serra
Sou criança, sou inesgotável
Ser criança é ser inesgotável na razão,
A razão que transforma qualquer emoção,
A razão que leva ao infinito da questão.
Ser criança é ver por entre cegos,
É sorrir constantemente,
É ter em mente a alma límpida e brilhante,
A alma que viaja sem maldade,
A alma que cava lealdade.
Faço castelos de areia,
Onde fico congelada e radiante,
Radiante porque sou criança triunfante,
Radiante pela experiência expectante.
Construo o meu ser para além da sombra dos outros,
Construo o meu querer pelo presente do que penso,
Sou infantil no mistério da realidade,
Sou infantil porque a fantasia conheço.
Ser criança é ser imortal,
Ser criança é poder cantar em liberdade,
Ser criança é dar luz à verdade.
Ser criança é ser inesgotável na razão,
A razão que transforma qualquer emoção,
A razão que leva ao infinito da questão.
Ser criança é ver por entre cegos,
É sorrir constantemente,
É ter em mente a alma límpida e brilhante,
A alma que viaja sem maldade,
A alma que cava lealdade.
Faço castelos de areia,
Onde fico congelada e radiante,
Radiante porque sou criança triunfante,
Radiante pela experiência expectante.
Construo o meu ser para além da sombra dos outros,
Construo o meu querer pelo presente do que penso,
Sou infantil no mistério da realidade,
Sou infantil porque a fantasia conheço.
Ser criança é ser imortal,
Ser criança é poder cantar em liberdade,
Ser criança é dar luz à verdade.
Susana Ferreira
Um saco de
Porquês…
Um rectângulo… Muitas cadeiras…
Angustias partilhadas… Emoções definidas…
Perdidos localizados… Desilusões marcadas…
Uma Criança… Um colo…
Um andar ligeiro… Barulho entoado…
Um sorriso… Despenteado…
Um pequeno Guerreiro… Uma grande Vida…
O seu mundo… Um saco de Porquês!...
Nasce rotulada… Vive sem pedidos…
Muitas incompreensões…Vontade de viver…
Uma luta hora-a-hora… Uma conquista dia-a-dia…
Muitas desistências… Uma ida involuntária…
Uma paragem no tempo… Um valor…
Outro valor… uma dor!...
Outra dor… Outro valor!!!
Um rectângulo… Muitas cadeiras…
Angustias partilhadas… Emoções definidas…
Perdidos localizados… Desilusões marcadas…
Uma Criança… Um colo…
Um andar ligeiro… Barulho entoado…
Um sorriso… Despenteado…
Um pequeno Guerreiro… Uma grande Vida…
O seu mundo… Um saco de Porquês!...
Nasce rotulada… Vive sem pedidos…
Muitas incompreensões…Vontade de viver…
Uma luta hora-a-hora… Uma conquista dia-a-dia…
Muitas desistências… Uma ida involuntária…
Uma paragem no tempo… Um valor…
Outro valor… uma dor!...
Outra dor… Outro valor!!!
Migos Môr
gosta ria de saber quem é Patricia Pereira, sua biografia se souberes algo sobre sua vida faça um comentário, pois estou fazendo um trabalho sobre sua poesia e gostaria de saber sobre sua biografia. Obrigado. Gabriel aluno do 4º ano da Escola Marista Santa Maria.
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